Com um público superior a 3500 pessoas, o primeiro final de semana do Festival Internacional de Cinema Infantil (Fici) em Aracaju superou a expectativa de público da produção do evento que contou com 42 sessões nos três dias iniciais do Festival. "Acredito que tivemos uma grande participação do público por diversos motivos, entre eles: a qualidade da programação e atividades apresentadas, com várias sessões especiais e exibições em 3D, oficinas gratuitas e o preço de meia entrada para todos", destaca a produtora local do Fici, Deyse Rocha.
Na sexta-feira, 10, as sessões 'Pequeno Jornalista', com a presença da repórter Priscila Andrade, e 'Novos Jovens', com a pedagoga Lilian Levy, levaram estudantes das escolas públicas ao cinema com importantes debates pós exibição dos filmes.
Lilian, que desenvolveu uma discussão sociológica sobre o papel do jovem atual, como observador e moldador das transformações sociais, falou sobre a sessão. “É um momento muito gratificante. Creio que o festival acertou muito quando decidiu ter essa sessão e a resposta é a melhor possível, por que a garotada vai agradecendo. É muito interessante a gente observar como eles começam na brincadeira e aos pouquinhos vão colocando as dúvidas, conflitos e semelhanças. Sou muito feliz por fazer parte desse trabalho”, conta Lilian.
Festa de abertura
Na festa de abertura, que aconteceu no sábado, 11, além da exibição de nove filmes simultâneos, o dia contou com animadores, artistas com pernas de pau e distribuição de combo- pipoca e refrigerante- além do hall de entrada decorado com balões e oficina de animação, para a alegria de garotada que participava das sessões.
“No sábado, só na festa de abertura, tivemos 1524 pessoas prestigiando as sessões simultâneas das nove salas do Cinemark Jardins. Isso é motivo de alegria para todos nós e esperamos muito mais. O festival, pensando na responsabilidade social e no fomentar o cenário local, agrega nos públicos, disponibilizando a festa de abertura totalmente gratuita, na 11ª edição do festival em Aracaju”, conta.
Para a professora Sandra Tavares, é sempre motivo de alegria levar as crianças para o festival. “Estou achando excelente, pois é um projeto muito interessante e didático. Além do passeio que as crianças fazem, tudo é uma festa. Trouxe meu filho e meus alunos e tudo está sendo bem divertido. Depois pretendemos fazer um trabalho em sala de aula sobre o filme que vamos assistir”, diz.
As amigas Lara da Guarda e Fernanda Ferreira ficaram bastante satisfeitas com as atrações da festa de abertura do Fici. “Viemos com a nossa tia e gostamos muito da programação. O filme foi excelente e já queremos vir outros dias, pois tem muitos filmes que nós queremos ver e se divertir”.
Pré-Estreia Brasil e Dublagem ao Vivo
Entre as atrações especiais do Fici, o terceiro dia do Festival trouxe a sessão "Pré-Estreia Brasil" com a animação brasileira “Até que a Sbornia nos Separe”, de Otto Guerra e Ennio Torresan Jr. Na ocasião, o público teve contato com a co-diretora de arte do filme, Pilar Prado, que após a exibição conversou com o público. Pilar relata que foi a primeira vez que fizeram um obra audiovisual para uns espectadores mais abragentes, incluindo o público infantil.
“Estou bastante feliz com a resposta que as crianças deram sobre isso. Foi um processo muito longo, pois ficamos seis anos produzindo o filme , bem como pela oportunidade de única de estar aqui, pois o filme ainda não foi lançado comercialmente. Eu acho legal a reflexão que o filme traz sobre identidade, cultura, mundo globalizado”, conta Pilar.
Para Deyse Rocha, a cidade só tem a ganhar com essas exibições. “É sempre importante, que a cada ano o Fici renove suas atividades e esse ano a Pré Estreia Brasil com o filme 'Até que a Sbornia nos Separe', com a presença da co-diretora de arte Pilar Prado. É um ganho enorme para o público sergipano, bem como para o mercado produtor nacional, que a cada ano o Fici disponibiliza um filme para estrear nacionalmente no festival", conta Deyse.
A Dublagem ao Vivo também foi atração do Fici durante o primeiro final de semana. Com a presença dos profissionais Ronaldo Júlio e Roberta Nogueira, que dublaram em tempo real todos os personagens dos filmes. "Isso aqui pode ser encarado como uma tradução simultânea, até porque tem o som original e a gente coloca as vozes em cima e acabamos fazendo todos os personagens do filme o que no geral é um dublador para cada e com isso a gente ganha uma agilidade vocal e contracenamos com nós mesmos. É um desafio para gente como dublador e as pessoas curtem esse processo”, explica Roberta.
A Tela na Sala de Aula
De 13 a 16 de outubro, também acontece o projeto “A Tela na Sala de Aula”. O projeto é voltado para estudantes da rede pública de ensino. Cada filme exibido neste projeto possui um caderno com orientações pedagógicas, seguidos de sugestões de atividades, criado a partir dos parâmetros curriculares do Ministério da Educação, onde os educadores podem trabalhá-los em sala de aula, dando continuidade ao projeto.
Durante a semana, os professores, que comemoram o seu dia na próxima quarta-feira, 15, ganham uma homenagem em especial. Acostumados a levar ao cinema seus alunos, esses profissionais ganham acesso gratuito no dia 15. "O professor, comprovando vínculo, poderá participar do Fici com direito a um acompanhante. É o dia dele, como pai ou mãe, aproveitar o evento com os filhos assistindo ao longa brasileiro 'Uma professora muito maluquinha'", destaca Deyse Rocha.
O Fici Aracaju continua até o próximo final de semana com exibição de diversos filmes. No dia 17 de outubro, acontece “O Pequeno Cientista” nas sessões de 9h30 e 14h. O filme que será discutido é “A Marcha dos Pinguins”.
Festival
Nacionalmente, o FICI completa 12 anos celebrando os números que fazem da mostra a principal do gênero no país. Do começo modesto, com apenas 15 filmes de nove países, sendo cinco do Brasil, o festival já soma hoje --- filmes exibidos e um público total superior a um milhão e meio de espectadores.
O Festival é realizado pela Copacabana Filmes e Produções. Em Sergipe, tem a produção local da AvBr Produções. Na edição de 2014, o Fici começou em setembro nas cidades de Rio de Janeiro e Niterói, seguindo para Aracaju e Salvador (10 a 19 de outubro), Natal (31 de outubro a 9 de novembro) e São Paulo (6 a 16 de novembro).
Apoio
Através de Lei de Incentivo à Cultura, o Festival tem coprodução da AvBr Produções e Espaço Z e conta com o apoio local da Casa Curta-SE, TV Sergipe, Ativa Comunicação Mundial, Superlux, Shopping Jardins e Fundação Aperipê, patrocínio do BNDES, Petrobras, OI, Outback Steakhouse, Cinemark e Prefeitura e Governo do Rio de Janeiro. A produção e realização é da Copacabana Filmes e Produções.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Fotos: Jouis
Na sexta-feira, 10, as sessões 'Pequeno Jornalista', com a presença da repórter Priscila Andrade, e 'Novos Jovens', com a pedagoga Lilian Levy, levaram estudantes das escolas públicas ao cinema com importantes debates pós exibição dos filmes.
Lilian, que desenvolveu uma discussão sociológica sobre o papel do jovem atual, como observador e moldador das transformações sociais, falou sobre a sessão. “É um momento muito gratificante. Creio que o festival acertou muito quando decidiu ter essa sessão e a resposta é a melhor possível, por que a garotada vai agradecendo. É muito interessante a gente observar como eles começam na brincadeira e aos pouquinhos vão colocando as dúvidas, conflitos e semelhanças. Sou muito feliz por fazer parte desse trabalho”, conta Lilian.
Criançada se divertiu na festa de abertura do Fici 2014 |
Na festa de abertura, que aconteceu no sábado, 11, além da exibição de nove filmes simultâneos, o dia contou com animadores, artistas com pernas de pau e distribuição de combo- pipoca e refrigerante- além do hall de entrada decorado com balões e oficina de animação, para a alegria de garotada que participava das sessões.
“No sábado, só na festa de abertura, tivemos 1524 pessoas prestigiando as sessões simultâneas das nove salas do Cinemark Jardins. Isso é motivo de alegria para todos nós e esperamos muito mais. O festival, pensando na responsabilidade social e no fomentar o cenário local, agrega nos públicos, disponibilizando a festa de abertura totalmente gratuita, na 11ª edição do festival em Aracaju”, conta.
Para a professora Sandra Tavares, é sempre motivo de alegria levar as crianças para o festival. “Estou achando excelente, pois é um projeto muito interessante e didático. Além do passeio que as crianças fazem, tudo é uma festa. Trouxe meu filho e meus alunos e tudo está sendo bem divertido. Depois pretendemos fazer um trabalho em sala de aula sobre o filme que vamos assistir”, diz.
As amigas Lara da Guarda e Fernanda Ferreira ficaram bastante satisfeitas com as atrações da festa de abertura do Fici. “Viemos com a nossa tia e gostamos muito da programação. O filme foi excelente e já queremos vir outros dias, pois tem muitos filmes que nós queremos ver e se divertir”.
Pré-Estreia Brasil e Dublagem ao Vivo
Entre as atrações especiais do Fici, o terceiro dia do Festival trouxe a sessão "Pré-Estreia Brasil" com a animação brasileira “Até que a Sbornia nos Separe”, de Otto Guerra e Ennio Torresan Jr. Na ocasião, o público teve contato com a co-diretora de arte do filme, Pilar Prado, que após a exibição conversou com o público. Pilar relata que foi a primeira vez que fizeram um obra audiovisual para uns espectadores mais abragentes, incluindo o público infantil.
“Estou bastante feliz com a resposta que as crianças deram sobre isso. Foi um processo muito longo, pois ficamos seis anos produzindo o filme , bem como pela oportunidade de única de estar aqui, pois o filme ainda não foi lançado comercialmente. Eu acho legal a reflexão que o filme traz sobre identidade, cultura, mundo globalizado”, conta Pilar.
Para Deyse Rocha, a cidade só tem a ganhar com essas exibições. “É sempre importante, que a cada ano o Fici renove suas atividades e esse ano a Pré Estreia Brasil com o filme 'Até que a Sbornia nos Separe', com a presença da co-diretora de arte Pilar Prado. É um ganho enorme para o público sergipano, bem como para o mercado produtor nacional, que a cada ano o Fici disponibiliza um filme para estrear nacionalmente no festival", conta Deyse.
A Dublagem ao Vivo também foi atração do Fici durante o primeiro final de semana. Com a presença dos profissionais Ronaldo Júlio e Roberta Nogueira, que dublaram em tempo real todos os personagens dos filmes. "Isso aqui pode ser encarado como uma tradução simultânea, até porque tem o som original e a gente coloca as vozes em cima e acabamos fazendo todos os personagens do filme o que no geral é um dublador para cada e com isso a gente ganha uma agilidade vocal e contracenamos com nós mesmos. É um desafio para gente como dublador e as pessoas curtem esse processo”, explica Roberta.
A Tela na Sala de Aula
De 13 a 16 de outubro, também acontece o projeto “A Tela na Sala de Aula”. O projeto é voltado para estudantes da rede pública de ensino. Cada filme exibido neste projeto possui um caderno com orientações pedagógicas, seguidos de sugestões de atividades, criado a partir dos parâmetros curriculares do Ministério da Educação, onde os educadores podem trabalhá-los em sala de aula, dando continuidade ao projeto.
Durante a semana, os professores, que comemoram o seu dia na próxima quarta-feira, 15, ganham uma homenagem em especial. Acostumados a levar ao cinema seus alunos, esses profissionais ganham acesso gratuito no dia 15. "O professor, comprovando vínculo, poderá participar do Fici com direito a um acompanhante. É o dia dele, como pai ou mãe, aproveitar o evento com os filhos assistindo ao longa brasileiro 'Uma professora muito maluquinha'", destaca Deyse Rocha.
O Fici Aracaju continua até o próximo final de semana com exibição de diversos filmes. No dia 17 de outubro, acontece “O Pequeno Cientista” nas sessões de 9h30 e 14h. O filme que será discutido é “A Marcha dos Pinguins”.
Festival
Nacionalmente, o FICI completa 12 anos celebrando os números que fazem da mostra a principal do gênero no país. Do começo modesto, com apenas 15 filmes de nove países, sendo cinco do Brasil, o festival já soma hoje --- filmes exibidos e um público total superior a um milhão e meio de espectadores.
O Festival é realizado pela Copacabana Filmes e Produções. Em Sergipe, tem a produção local da AvBr Produções. Na edição de 2014, o Fici começou em setembro nas cidades de Rio de Janeiro e Niterói, seguindo para Aracaju e Salvador (10 a 19 de outubro), Natal (31 de outubro a 9 de novembro) e São Paulo (6 a 16 de novembro).
Apoio
Através de Lei de Incentivo à Cultura, o Festival tem coprodução da AvBr Produções e Espaço Z e conta com o apoio local da Casa Curta-SE, TV Sergipe, Ativa Comunicação Mundial, Superlux, Shopping Jardins e Fundação Aperipê, patrocínio do BNDES, Petrobras, OI, Outback Steakhouse, Cinemark e Prefeitura e Governo do Rio de Janeiro. A produção e realização é da Copacabana Filmes e Produções.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Fotos: Jouis