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Distúrbios de comunicação em crianças devem ser tratados o quanto antes

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Muito provavelmente, toda mãe e pai já se pegou achando lindo o filhote, quando começa a articular suas primeiras palavras, falando palavrinhas como “áua” (água), “boia” (bola), “agola” (agora)... E muita gente acha tão bonitinho que até constrói diálogos repetindo as palavrinhas balbuciadas de forma diferente pelos pequenos. Parece fofo, mostra como os pequenos estão desenvolvendo seu vocabulário. Mas, quando isso começa a ficar repetitivo com o passar do tempo, seria o caso de procurar um especialista para saber as causas.

Essa forma de falar, que a gente pode até achar que seja normal, é apenas alguns dos distúrbios de comunicação que atinge muitas crianças. O acompanhamento de um fonoaudiólogo é fundamental para que esses e outros problemas possam ser identificados e tratados o quanto antes.

Darina Guimarães e Marianne Ribeiro são fonoaudiólogas e ressaltam que é de suma importância que sejam detectados precocemente os disparadores de futuras alterações na comunicação da criança, seja na musculatura da face, órgãos fonoarticulatórios (língua, lábios, dentes, palatos mole e duro), fala ou linguagem. “O fonoaudiólogo é o profissional da saúde que atua nas áreas de linguagem oral e escrita, voz, audição e alterações do sistema estomatognático (deglutição, sucção, respiração, mastigação e fonação) em crianças, adultos e idosos”, explica Darina Guimarães.

Com o acompanhamento feito inicialmente, a fono vai poder intervir no momento certo, para poder até anular tais distúrbios. Nessa fase inicial da infância, é comum a troca de fonemas na fala das crianças. “É comum que crianças com faixa etária entre 3 e 4 anos falem “agola” ao invés de “agora”, mas não é normal”, alerta a fonoaudióloga Marianne Ribeiro.

Elas citam que uma das principais dúvidas das mamães e papais é quanto ao uso da chupeta e a sucção digital. Ambos podem trazer prejuízos à comunicação da criança. As fonoaudiólogas esclarecem que o uso prolongado pode fazer surgir alterações na arcada dentária, hipotonia (fraqueza) de língua, lábios e bochechas, afundamento de palato, respiração oral e alteração na fala. “É importante ressaltar que depende da duração e frequência do uso desses objetos. Por isso recomendamos sempre o bico ortodôntico e em momentos no qual o bebê necessita de um aconchego maior”, disseram.

Darina e Marianne são responsáveis pelo Projeto Fala Bebê, que surgiu da inquietude de ambas e da grande demanda de crianças e bebês que chegam ao consultório delas com vocabulário reduzido/ausência de fala e alterações motoras orais que levam a um distúrbio comunicativo. “O Fala Bebê propõe a estimular antecipadamente as áreas do desenvolvimento da comunicação do neonato/bebê/criança para que estes venham a desenvolver uma habilidade comunicativa adequada, facilitando o desempenho como sujeito falante na sociedade e prevenindo os famosos distúrbios da comunicação”, ressaltaram.

Beijos

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