Os tempos têm sido de dinheiro curto para a maioria dos brasileiros. É um aperta daqui, ajusta dali para que, pelo menos o básico, caiba no orçamento doméstico. Essa tem sido a realidade de grande parte das famílias no país. Mas essa tarefa árdua não precisa ficar, necessariamente, só sobre os ombros dos pais. As crianças precisam ser envolvidas nesse contexto. E é possível, sim, de uma forma lúdica, conversar e colocar em prática a educação financeira dentro de casa.
Antes de tudo é preciso lembrar que na vida financeira, assim como em todos os outros aspectos, a criança também se espelha muito no que vê nos pais. Pais gastadores é muito bem provável que tenham filhos também esbanjadores, que muitas vezes não têm noção do valor das coisas. Portanto, o primeiro ponto é lembrar que você é exemplo e, como tal, deve dar o primeiro passo no quesito economia.
Poupar
Aquele cofrinho esquecido em cima da prateleira do quarto pode ser um ótimo gancho para começar a falar com a criança sobre poupança, como ela funciona e os benefícios de ter sempre uma reserva para uma emergência ou objetivo futuro: um passeio, um brinquedo muito aguardado, uma viagem. A criança terá a noção de que para ter uma coisa é preciso esforço e tempo.
Gincana da economia
Outra boa dica é fazer com que nas simples atividades do dia a dia dentro de casa os pequenos aprendam a economizar. Mas não de forma chata e pegando no pé deles. Que tal bolar uma gincana para ver quem economiza mais água no banho ou quem esquece menos a lâmpada acesa quando sai do ambiente que fica sem ninguém, ou ainda quem abre menos a porta da geladeira? É possível montar um quadro, definindo pontuação para cada item estipulado e ao final do mês quem mais contribuir com a economia pode ser premiado: um sorvete, um passeio, uma lembrancinha (que não custe muito! Afinal de contas, o objetivo é economizar).
Próprio dinheirinho
No caso das crianças maiores, talvez já seja o momento de fazê-las cuidar do seu próprio dinheirinho. Cada pai pode avaliar se é a hora de passar a dar uma pequena mesada ou semanada. O objetivo é fazer com que elas comecem a lidar com o dinheiro e passem a saber o valor do que compram. É bem provável que num primeiro momento os pequenos se atrapalhem e acabem gastando a quantia recebida antes do prazo estabelecido. Se isso acontecer, é uma ótima oportunidade de conversar e mostrar onde ele acabou errando e extrapolando. Mas lembre-se: é apenas uma criança em aprendizado (nós, adultos, muitas vezes ultrapassamos o nosso orçamento mensal!). Mas procure não cair na tentação de repor o valor já gasto, senão a criança pode achar que pode gastar que depois será ressarcida. Caso o filhote seja bem prudente na utilização da mesada ou semanada e ainda sobre algum valor, não esqueça de elogiá-lo. É uma forma de estímulo. Essa pode ser também a oportunidade de conversar com ele sobre a importância de poupar para uma necessidade ou realização de um desejo.
Beijos
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