Recentemente, uma doença que já não se ouvia tanto falar tem estado nas manchetes dos noticiários. Os casos registrados de parotidite infecciosa, mais conhecida como caxumba, voltaram a chamar a atenção para os cuidados na prevenção e a necessidade da vacinação. Enquanto no ano de 2017 ocorreram três surtos da doença notificados no município de Aracaju, este ano, até o momento, já foram dois. Em um deles foram identificados 11 casos.
Por conta disso, a Secretaria Municipal de Saúde está lançando uma nota técnica direcionada às escolas com recomendações sobre a caxumba, também conhecida popularmente como “papeira”. De acordo com a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município de Aracaju, Tânia Maria dos Santos, o objetivo é prevenir a ocorrência de novos casos.
Segundo ela, trata-se de uma doença viral aguda de evolução benigna, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, geralmente, a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares. O período de incubação, que é o tempo até o início dos sintomas, pode ser de 14 a 25 dias, sendo mais comum ocorrer entre 16 a 18 dias.
Transmissão
O diagnóstico da caxumba é clínico e pode ser obtido em qualquer Unidade Básica de Saúde ou Unidade Hospitalar. Não existe tratamento específico. O paciente será medicado de acordo com os sintomas e indicado repouso, além da observação cuidadosa quanto à possibilidade de aparecimento de complicações.
A doença é transmitida pela fala, tosse, espirro ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. “Por isso recomendamos aos pais que a criança diagnosticada com caxumba não frequente a escola até a recuperação, o que implica no afastamento por pelo menos nove dias das suas atividades corriqueiras”, alertou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, dizendo que essa precaução também serve para os adultos.
A vacina é a principal forma de prevenção, mas algumas medidas de prevenção devem ser adotadas como: higienizar as mãos com frequência; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir o nariz e boca quando espirrar ou tossir; não compartilhar copos e objetos de uso pessoal; ambientes arejados, entre outras.
As vacinas recomendadas são a Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a Tetra Viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Confira quando e quem deve tomá-las:
Grupo alvo | Idade | Vacina | Dose |
Crianças | 12 meses | Tríplice Viral | Uma dose (D1) |
15 meses | Tríplice ou Tetra Viral | Uma dose (D2) | |
Adultos | Até 19 anos | Tríplice Viral | Duas doses (D1 e D2) |
Acima de 20 até 49 anos | Tríplice Viral | Dose única (DU) | |
(considerar as doses recebidas na infância) |
Beijos
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