Uma atividade tão natural da infância, infelizmente, muitas vezes tem sido deixada de lado. O brincar, algo tão comum a gerações como a minha, a sua, a dos nossos pais, hoje tem sido deixado de lado, em muitos casos substituído por outras formas de diversões trazidas pela modernidade, como os aparelhos eletrônicos e a convivência virtual. Brincar na rua de queimado, esconde-esconde, amarelinha, pega-pega, de elástico, coisa que fiz muito na minha infância, nem de loooonge faz parte da realidade das minhas filhas, por exemplo.
Pare aí você também e pense nas brincadeiras da sua infância e veja hoje o dia a dia dos seus filhos, sobrinhos, netos ou afilhados e veja se algumas delas estão na rotina das crianças hoje? Dificilmente! Não só as novas tecnologias, mas a nossa própria rotina e até mesmo a violência têm feito com que a realidade hoje seja outra. Mas o brincar para as crianças é imprescindível para o seu desenvolvimento. Nesses dias em que se comemora a Semana do Brincar – que este ano tem como tema “Brincar de corpo e alma” –, o Conversinha de Mãe aborda a importância dessa questão.
A psicóloga infantil Camylle Azevedo destaca que a brincadeira é um importante instrumento de aprendizagem para a criança. Através dela, inúmeras informações podem ser passadas e uma grande quantidade de conhecimento pode ser adquirida de forma lúdica e prazerosa pelas crianças. “O brincar que a criança desenvolve, trabalha ressignificação de realidade, assimilação e compreensão de estímulos, desenvolvimento de habilidades cognitivas e uma série de competências importantes no desenvolvimento infantil”, diz.
Segundo a psicóloga, a psicoterapia utiliza o universo lúdico como ferramenta para trabalhar estratégias de intervenção com a criança de forma a privilegiar o ensino de habilidades socialmente relevantes por meio de jogos, brincadeiras e brinquedos. “Estas atividades são planejadas com o intuito de promover o ensino de forma integral, generalizada e com elementos do universo infantil”, explica Camylle Azevedo.
Beijos
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