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Febre amarela: é preciso correr atrás da vacina?

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Nas últimas semanas, os casos de febre amarela e até algumas mortes ocasionadas pela doença têm ocupado boa parte dos noticiários. E isso tem levado a uma corrida às unidades de saúde, pois as pessoas ficam muito temerosas de serem acometidas por ela. Tenho visto, inclusive, quando passo logo nas primeiras horas da manhã em alguns postos de saúde, filas imensas, com adultos, crianças, idosos, todos em busca da vacina. Mas será realmente necessário essa correria desenfreada? E quem é que, realmente, deve se vacinar? Pode criança, grávida, quem amamenta?
 
Para saber, procuramos a pediatra Kércia Silva, que nos tirou algumas dúvidas e fez esclarecimentos. Segundo ela, aqui em Sergipe, não precisa essa pressa em se vacinar, pois o estado não faz parte da área de risco para a febre amarela e não há nenhum caso registrado. Esta semana, apenas o município de Canindé de São Francisco apareceu na lista do Ministério da Saúde com recomendação para a vacina. “Por isso, aqui, só é necessário se vacinar quem vai viajar para áreas de risco ou para o exterior, e é necessária a comprovação da viagem”, ressaltou.

Kércia lembra que, normalmente, esta vacina está no calendário vacinal e é indicada para crianças a partir de 9 meses de vida, que sejam residentes ou viajantes para as áreas com recomendação da vacina. “Neste momento, bebês com mais de 6 meses de vida, em áreas de alto risco da doença, também têm indicação de vacinação”, disse. Já para gestantes e pessoas com outras comorbidades, o médico deverá avaliar o risco/benefício da vacinação. “Se a gestante tiver mais de três meses de gravidez e estiver na área de alto risco da doença, a indicação é que receba a vacina. Se puder se deslocar para um outro local em que a doença não seja endêmica, a vacina é dispensável”, acrescentou a médica.

É importante ressaltar, destacou Kércia Silva, que a vacina não deve ser administrada em bebês com até 6 meses de vida e nem deve ser dada a mães que amamentam bebês com esta mesma idade, pois o vírus vacinal pode ser transmitido ao bebê pelo leite materno. Além disso, em pessoas que têm alergias a elementos do ovo a imunização pode causar problemas graves. Nas clínicas particulares, a vacina já está em falta e na rede pública, limitada. “Então, se não vai sair de Sergipe para áreas que necessitam da vacina, não precisa se vacinar neste momento. Lembrando que, se for viajar, é necessária a vacinação, no mínimo, até 10 dias antes da viagem”, destacou a pediatra.

Beijos

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